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Tempo de leitura 2min
NEC
22 jul 2025

Como a governança digital habilita as cidades inteligentes

Os dados se tornaram um dos ativos mais estratégicos da era digital. Quando bem organizados, protegidos e utilizados, eles fornecem a base para tomadas de decisão mais rápidas, políticas públicas assertivas e serviços urbanos mais eficientes. 

No contexto das cidades inteligentes, a coleta e o uso de dados são indispensáveis para que tecnologias como sensores, sistemas de mobilidade, videomonitoramento, algoritmos de inteligência artificial e ferramentas de identificação digital operem com eficácia. 

No entanto, sem governança, essas informações perdem valor estratégico e podem até gerar impactos negativos na experiência e segurança dos cidadãos.

A ausência de critérios, estruturas claras e princípios éticos para o uso de dados pode transformar um ativo poderoso em um problema estrutural. Por isso, a governança digital desponta como o alicerce para qualquer cidade que queira avançar de forma segura, transparente e sustentável em sua jornada rumo à inteligência urbana. 

Entenda o papel da tecnologia nas cidades inteligentes com a leitura de nosso artigo. 

 

Governança Digital: Uma nova arquitetura institucional

A governança digital vai além de regulamentações pontuais ou da digitalização de serviços. Trata-se de uma arquitetura institucional capaz de organizar, supervisionar e dar direção ao uso dos recursos digitais, com foco na melhoria da vida urbana.

Essa abordagem permite que governos articulem esforços de forma coordenada, evitando sobreposições, aumentando a eficiência e construindo confiança com os cidadãos. Os países que mais avançaram nesse campo colocaram a governança de dados no centro de suas políticas públicas digitais. Isso inclui:

  • Papel estratégico das autoridades centrais de governo digital: lideranças nacionais com poder para articular políticas entre diferentes setores e níveis da administração pública.
  • Importância de liderança política e estratégias nacionais abrangentes: planos estruturantes que guiem a digitalização com objetivos sociais claros.
  • Maior articulação entre níveis de governo: integração entre instâncias federais, estaduais e municipais para promover soluções compartilhadas.
  • Incentivos à cooperação intergovernamental: criação de fundos, plataformas comuns e programas de capacitação que unifiquem esforços e reduzam desigualdades.

A relevância desse tema é tamanha que a governança digital é considerada uma das metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além disso, ela tem sido cada vez mais utilizada como critério por consultorias globais para ranquear cidades modernas e sustentáveis, um reconhecimento que pode se traduzir em novos investimentos e oportunidades de desenvolvimento econômico e social.

 

Leia mais: Iniciativas ESG que apoiam o crescimento sustentável das empresas e da sociedade

 

Boas práticas e princípios para avançar a governança nas cidades inteligentes

Segundo o relatório da OCDE "Digital Government Review of Latin America and the Caribbean", há um conjunto de boas práticas que têm se mostrado eficazes para países e cidades que desejam evoluir sua governança de dados. Elas contemplam desde ações técnicas até diretrizes sociais e culturais. Entre os principais destaques, estão:

1. Padronização e interoperabilidade de dados

A criação de formatos comuns para coleta, armazenamento e compartilhamento de dados permite maior integração entre sistemas públicos e reduz silos informacionais. Essa padronização facilita a cooperação entre diferentes órgãos e níveis de governo, acelerando respostas a desafios urbanos.

2. Portais de dados abertos e colaboração intergovernamental

Tornar os dados acessíveis à sociedade fortalece a transparência, permite o acompanhamento das políticas públicas pela população e estimula a inovação cívica. Além disso, abre espaço para a participação ativa da sociedade, por meio de consultas públicas e fóruns digitais, assegurando que as decisões sobre tecnologias urbanas estejam alinhadas às necessidades reais da população.

3. Estruturas legais e éticas robustas

A adoção de marcos regulatórios como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados, no Brasil), a LPDP (Ley de Protección de Datos Personales, na Argentina) ou o GDPR (General Data Protection Regulation, na Europa) oferece segurança jurídica e ética para o tratamento de dados pessoais. Mais do que uma exigência legal, esses marcos são fundamentais para estabelecer confiança entre o Estado e os cidadãos.

4. Capacitação e cultura orientada por dados

Governança não depende apenas de tecnologia, mas também de pessoas capacitadas e de uma cultura pública orientada por dados. Investir na formação de talentos digitais, promover a alfabetização em dados no setor público e incentivar o uso estratégico das informações em todas as esferas da gestão é essencial.

5. Segurança e ética digital

É indispensável garantir que a infraestrutura digital esteja protegida contra ataques, vazamentos e usos indevidos. Isso inclui medidas técnicas de cibersegurança, protocolos éticos de uso de algoritmos e mecanismos de auditoria que assegurem que os dados coletados sejam utilizados apenas para finalidades legítimas e claramente comunicadas à sociedade.

6. Foco no bem-estar coletivo

A governança digital também deve destacar os benefícios sociais da digitalização, como melhoria da mobilidade, da saúde pública, da educação e da sustentabilidade ambiental. A tecnologia deve ser sempre um meio para ampliar direitos e oferecer serviços públicos mais acessíveis e eficientes nas cidades inteligentes. 

7. Uso responsável da biometria e identificação digital

A biometria, quando utilizada com responsabilidade e dentro de um marco regulatório claro, pode oferecer maior agilidade e segurança em serviços urbanos como transporte, saúde e segurança pública. É essencial que seu uso esteja alinhado a princípios éticos e à legislação vigente, com transparência quanto à finalidade e ao tratamento desses dados.

Leia mais: Porque o sucesso das Smart Cities passa pela evolução da identificação digital

 

NEC: Soluções inteligentes com visão humana

As cidades inteligentes são construídas com uma rede de soluções integradas, plataformas de alto desempenho e profissionais com expertise comprovada. A NEC é referência em projetos de tecnologia para gestão urbana, com experiência na implementação de soluções complexas em toda a América Latina. 

A empresa atua desde a instalação de dispositivos IoT até a entrega de plataformas de monitoramento e controle totalmente integradas, com foco em segurança pública, mobilidade, sustentabilidade e bem-estar social.

Mais do que fornecer tecnologia, a NEC apoia governos com estratégias de governança digital, estruturação de políticas públicas baseadas em dados, suporte especializado, serviços de integração e uma rede sólida de parceiros. Assim, cada administração pode avançar com segurança e responsabilidade rumo a um futuro mais eficiente, humano e conectado.

Fale com os especialistas da NEC e descubra como transformar dados em decisões que melhoram a vida das pessoas. Tecnologia e disrupção a serviços dos cidadãos

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